A última vez que escrevi sobre nossas andanças pelo país foi em setembro
Postado em 03/04/2011


postado por Nando Mello

Diário Hangar

A última vez que escrevi sobre nossas andanças pelo país foi em setembro, quando falei sobre a tour que fizemos pelo Nordeste. Agora começo novamente a contar o que aconteceu com a banda nos últimos seis meses. Recordar é viver, então vamos lá!

SETEMBRO

Em setembro tivemos eventos importantes como o “Stay Heavy Metal Stars”, onde nos apresentamos como uma das bandas principais junto com o Torture Squad. Este evento é muito especial, porque é onde sempre encontramos “amigos e inimigos”, como disse certa vez o vocalista André Matos. Também participamos da jam com músicos convidados. (Toquei uma música do Dream Theater chamada “Another Day”). Os músicos do Scorpions estavam em São Paulo e acabaram assistindo aos shows.

No final do mês, mais uma vez participamos da ExpoMusic. Foi o quinto ano consecutivo em que tocamos em vários stands como Harman, Royal, Musical Express, AMI, além de termos firmado mais uma parceria essencial com a Pride e as guitarras Jackson, teclados Korg e DDrum. No decorrer da feira encontramos grandes amigos e celebramos o aniversário de lançamento do nosso mais novo álbum, “Infallible”, que esgotou antes do final da feira.

Setembro chegou ao fim e decidimos, por motivo de força maior, que tiraríamos um pouco o pé da estrada nos meses de outubro e novembro.

OUTUBRO E NOVEMBRO

Aproveitamos estes dois meses para a realização de alguns workshops. Estive em Criciúma, Ijuí, Itajaí, Itapema, o Martinez em Tubarão e Caraguá, o Fábio em Varginha e Brusque.

No final de novembro nos reunimos para um show com a banda Korzus em Ceilândia, no Distrito Federal. Viajamos as duas bandas juntas no Infallibus. Você pode imaginar a grande confusão que a viagem virou? Viajar com a banda completa mais a nossa equipe já é uma grande aventura, imagina como é viajar com mais uma banda? Afinal, são todos temos costumes diferentes, valores diferentes… Então é sempre um grande desafio colocar tantas pessoas juntas em uma mesma viagem. Mas correu tudo bem na hora do show (apesar de ter caído uma chuva torrencial) e voltamos para casa muito satisfeitos.

DEZEMBRO

No dia 7 fizemos o lançamento da biografia do Aquiles na Fnac em São Paulo. O set acústico foi muito bom e o público como sempre compareceu em massa. O Aquiles estava muito feliz com o evento e fez um discurso que deixou todo o público muito emocionado.

Logo depois, no dia 10 o Fábio esteve em Leme para um workshop e já começamos a nos preparar para as férias de final de ano. Como o Aquiles estava indo viajar para o sul, marcamos um workshow conjunto comigo e o Martinez em Santo Ângelo para o dia 16. Mais uma vez voltamos à região das Missões com muito sucesso e casa cheia.

JANEIRO

Começamos o ano com pé direito. Pela primeira vez estávamos com agenda para esse mês e também para o mês seguinte.

Aquiles viajou para a NAMM (Los Angeles) onde fez o lançamento internacional do seu DVD pela conceituada Mel Bay, e também um workshop no Paiste Day, que aconteceu no Musician Institute. Enquanto isso nós fizemos workshops por aqui. O Humberto esteve em São Luís, Teresina e Manaus, o Martinez em São Luiz Gonzaga e eu em Cruz Alta.

FEVEREIRO

Nos reunimos novamente no dia 11 para ensaios em Tatuí (São Paulo). Passamos três dias insanos ensaiando 30 músicas, sendo 29 com a banda e mais uma solo do Aquiles. (Algumas pessoas acham que é muito preparamos 30 músicas, mas é bom ter muitas opções no setlist, pois assim podemos variar o show todas as noites.) Colocamos duas músicas do Freakeys no set e achei muito legal tocar essas músicas pela primeira vez.

Um dos lances mais legais que vimos no sítio foi o Martinez arrumando a mala de viagem dele. Ao contrário de nós, que arrumamos a mala na horizontal colocando as roupas na mesma posição, o sr. Eduardo coloca a sua mala na vertical e vai arrumando as suas coisas nesta mesma posição. Claro que isso casou a maior estranheza na galera afinal nunca tínhamos visto algo assim! Enfim, o Martinez marcou mais alguns pontos na pitoresca história da banda.

Ribeirão Preto

Viajamos para Ribeirão Preto na segunda pela manhã, chegamos à Guitar Music às 11h e já começamos a montar o palco. Era a estréia da nossa nova equipe de Roadies (ou Holdens, como explica o Aquiles a cada show ou apresentação), o Rodrigo “Batata”, a Arcilio “Shrek” Bacci e o Guilherme “Vacão”.

Às 17 horas já havia várias pessoas na porta da loja. Iniciamos o workshow com a loja lotada e o Aquiles tocando algumas músicas sozinho, na sequência comigo, depois com o Martinez, o Fábio e por último com o Humberto. Na platéia estavam velhos amigos como o Bola, o Leonardo e a querida Érica Fratucci que levou junto a família toda para a “festa”.

Londrina

Na madrugada seguimos em direção à Londrina e não demorou para que chegasse uma chuva que refrescou um pouco a noite mas deixou o tempo bem instável. Quando chegamos, o pessoal da Sonkey já estava esperando por nós. O work aconteceu dentro do próprio hotel em que estávamos hospedados, então logo depois de uma montagem bem rápida do equipamento, todos puderam descansar um pouco. O auditório era bem grande, mas mesmo assim todos os lugares foram tomados. Nada mal para uma noite de terça-feira, mais um sucesso!

Antes do work apareceu uma TV local para fazer uma entrevista e fomos até a loja Sonkey para gravar. No maior esquema “pastelão e comédia Hangar”, o Aquiles assumiu o microfone como entrevistador e nós obviamente como cobaias. Toda vez que vejo uma câmera por perto eu saio correndo, mas dessa vez não teve jeito, eu tive que entrar na brincadeira!

Logo em seguida tivemos que colocar o pé na estrada para conseguirmos chegar à Goiânia o mais cedo possível. Então saímos de Londrina às 2h da manhã com uma puta cheva.

Quem consegue dormir dentro de um ônibus na madrugada úmida de uma estrada horrível pensando que são 900km até a próxima parada??? Todos menos eu e o motorista, Fábio. Bom talvez o Aquiles pela adrenalina custe um pouco a dormir, mas quando o filme que está no DVD já rodou uns 50 minutos, pode ter certeza que já está todo mundo dormindo.

Goiânia

Chegamos a Goiânia às 16h da quarta-feira, e como o workshop estava marcado para as 19h30 foi a maior correria! (Quando chegamos pela manhã à cidade onde vamos tocar, a equipe nos chama para passar o som com umas cinco horas de antecedência, enquanto que quando chegamos em cima da hora, esse tempo diminui para umas duas horas e meia. No mínimo estranho, mas eu aposto que quanto mais tempo livre, mais a preguiça ataca! rs)

Encontramos o Pedro da Hi Cup produções e o pessoal da Harmonia Musical. Pela terceira vez eu tocava no Martin Cerere, um complexo com dois grandes teatros em forma de abóbada ou planetário. As cadeiras foram todas ocupadas e algumas pessoas ficaram em pé na porta e nos corredores ao lado.

Uma das novidades deste workshow foi que tocamos pela primeira vez “Crazy Train”, um cover do Ozzy, com o Laguna fazendo os vocais e surpreendo a todos com a sua performance. O pessoal estava realmente empolgado e tocamos muitas músicas que nem estavam no set, como o meddley do Iron e “Master of Puppets”. Para a minha surpresa, na última nota da última música que tocamos, num gesto espontâneo todos se levantaram para nos aplaudir. Eu fiquei parado olhando curtindo muit o aquele momento.

Anápolis

Fiquei no teatro para acompanhar o pessoal enquanto o carregavam o Infallibus e acabei saindo de lá para o hotel às 4 da manhã. Por sorte a cidade de Anápolis fica a 50km de distância, então pudemos descansar e saímos logo depois do almoço.

Um medo que eu sempre tive nessas viagens foi de acabar tendo uma dor de barriga no meio daqueles caminhos de asfalto sem fim e não ter um banheiro para usar. Finalmente esse dia chegou, na estrada de Goiânia para Anápolis. Pare o ônibus que eu quero descer! Sorte ter encontrado um “santo” posto de gasolina no meio do caminho… Por sorte o pessoal ainda estava meio zoado de sono e não pegou no meu pé.

Chegamos ao teatro do SESC lá pelas duas da tarde. Estes teatros sempre são ótimos, têm toda uma ótima infra-estrutura. Enquanto o pessoal montava e outros descansavam eu e o Aquiles fomos até o centro da cidade para comprar um novo aparelho de DVD para o Infallibus, pois o anterior já estava recusando algumas mídias e isso estava gerando um stress sem tamanho. Como iríamos dormir a noite sem um DVD pra ficar rodando no aparelho? Se não tiver a onda da TV te atingindo parece que ninguém consegue dormir, como diz o Humberto. Enfim, naquela noite mais uma vez o teatro não foi suficiente para o número de pessoas que estavam lá para verem o nosso show.

Encontramos a nossa amiga Pepita Afiune, com sua camiseta do TROYC. Descobri que ela é graduada em História da Arte, leciona em uma escola, e como eu cursei e até lecionei história por um tempo, acabamos conversando sobre o passado e nada de metal. Imagino aquele papo cabeça sobre o porquê do símbolo Ankh atrai tantas pessoas e seu significado no antigo Egito… Enquanto isso o Martinez já passava o som de guitarra em um volume ensurdecedor, e quem quer saber se “Hórus” filho de”Ísis”, matou “Seth” vingando o pai “Osíris”? É mui ta coisa pra cabeça de metaleiro! rs O work foi muito legal, com participação direta de todos, mas uma pena que se tratando de instalações do SESC , os horários tivessem que ser seguidos à risca, então tivemos que encerrar um pouco mais cedo.

Para variar uma chuva desabou sobre Anápolis, e pelo nosso cronograma deveríamos sair as duas da manhã e viajar 1450km, passando por cinco estados, até Timbó (Santa Catarina).

Timbó

Saindo as duas da manhã de Goiás, mais uma vez passamos o dia inteiro viajando. Sabíamos que seriam cerca de vinte horas e o Fábio estava bem disposto. Quando você tem que viajar assim por muitas horas só resta aquela velha frase: “relaxa e goza”, porque não há nada mais a ser feito. Algumas paradas para tomar café e quilômetros e mais quilômetros de muita estrada.

Às 22h chegamos a Timbó, uma pequena cidade próxima a Blumenau, onde haveria um workshop do Aquiles na tarde de sábado e um show nosso à noite. Fomos direto para o hotel onde liguei para o nosso anfitrião, Jarbas, que é o Diretor de Cultura da cidade. Após uma pausa de quinze minutos saímos em direção ao local do jantar. Já eram quase onze da noite e chegamos ao restaurante que estava fervilhando de pessoas. Enquanto nossos amigos “holdens”, marinheiros de primeira viagem não acreditavam na quantidade e na beleza das mulheres catarinenses, o Jarbas chegou para nos receber e soltou a frase mágica “podem pedir tudo que está no cardápio”. Ouvir esta frase depois de vinte horas de viagem fez com que todos deixassem suas carrancas de lado e as duas mesas viraram uma grande festa. Próximo da uma da manhã, já com alguns “holdens” “prá lá de Bágda” devido ao excesso de suco de laranja e Coca-Cola, voltamos para o hotel. Quando cheguei ao hotel a chave não estava na recepção e pra varia, o Martinez – que estava com a chave – havia sumido. E lá vai o Mello atrás do Martinez que estava com a chave!

No dia seguinte, às 9h saí com os “holdens” para o local dos eventos. Voltei lá pelas 11h fui até a praça principal da cidade onde estava acontecendo o Segundo Encontro de Bateristas da cidade, um evento bem bacana que reuniu cerca de quinze bateras tocando ao mesmo tempo. (Ouvir um já é um problema, imagina quinze! Todos tocando a levada e o refrão de “Smoke on the Water” por trinta minutos. Legal, né?? rs) Brincadeiras à parte, a iniciativa foi muito bem planejada e hoje o Festival tem de tudo para ser destaque nacional nas próxi mas edições. Encontrei no evento todo o staff da Cultura de Timbó, o Jarbas e sua equipe, a Francielle, o Diorge, a Carol, o Luís, pessoas com quem eu havia falado somente por telefone e agora conhecia pessoalmente.

Às 15h eu e o Aquiles seguimos para o workshop. Quando chegamos lá, o nosso amigo Éder Medeiros, de Tubarão, ainda estava tocando o seu set. Qualquer evento com cerveja sempre é um problema e workshop pior ainda. O calor estava infernal, o local era muito grande e com acesso gratuito do público. Em meio a tudo isso, um engraçadinho tentou aparecer mais do que todos e teve que ir embora bem quieto após receber uma resposta de acordo com a sua brincadeirinha. Não é sempre que isso acontece, mas é sempre bom saber como agir nesses casos. Voltamos para o hotel para a preparação do show que faría mos à noite, que seria no mesmo local do workshop, então o equipamento estava todo pronto.

O show transcorreu normalmente. No início parecia que o pessoal estava meio “frio”, mas logo a galera se soltou. Terminamos cedo e deu tudo certo, tanto para o pessoal da Prefeitura quanto para a banda. Chegamos no hotel e por azar subi no mesmo elevador com o Aquiles e o Humberto, o que não é nada bom… Quinze segundos depois começou o “shake” de Mello no elevador. Na primeira batida a porta entortou e o elevador parou no segundo andar. O nosso quarto ficava no terceiro andar, então os dois abriram a porta com força e saíram com pressa para não serem descobertos. Como as câmeras de segurança já haviam gravado tudo mesmo, não tive pressa nenhuma para sair de lá… (Crianças, não re pitam isso em casa ou nas suas férias!) Voltei para o quarto torcendo para que o elevador voltasse a funcionar…

Itajaí

Saímos de Timbó às 11h e seguimos até Itajaí. Foram cerca de 70 quilômetros, uma viagem bem rápida. Chegando lá, um calor de mais de 30º nos esperava. Itajaí é o começo de um número sem fim de praias paradisíacas que a costa catarinense nos oferece.

Chegando lá, nos encontramos com o Lúcio da banda Christmess que nos recebeu com muita alegria. Ele estivera no nosso show em Brusque ano passado e depois eu mesmo estive na cidade para um workshop no Auditório da Biblioteca Municipal em outubro. Logo em seguida chegaram o Ozéias Rodrigues e o Marcelo, além do casal Luís Augusto, o Guto e a Bianca Aguiar, que já assistiram – se não me engano – uns cinco ou seis shows nossos, sempre apoiando a cena metal da região.

O calor estava insuportável e o teatro ainda não estava aberto. Tivemos que esperar cerca de trinta minutos até conseguirmos entrar e para nossa surpresa, a casa era um teatro com todas as condições para um grande espetáculo e um ar condicionado de primeiro mundo, além de camarins muito confortáveis e um palco formidável. Já que a Christmess abriria a noite, montamos todos os equipamentos simultaneamente e após um breve descanso nas poltronas vermelhas do Teatro, abriram-se as portas para o público. O show começou com a Christmess detonando tudo. Todos tocam muito bem e fazem um som no maior estilo “porrada”. Na primeira música a voz do Lúcio estava mutada e o técnico de som havia sumido … Corri para chamar o Daniel Pepe para nos dar uma mão enquanto o Ozéias dava aquele show de sempre na guitarra.

Após um breve intervalo, com uma iluminação impecável conduzida pelo Marcelo – que trabalha com algumas bandas da região – iniciamos o nosso set. De início o pessoal estava sentado, mas após alguns segundos a galera se mandou pra frente do palco e começou a agitar. Foi um show animal que mostrou o entrosamento da banda. As novas guitarras do Jackson do Martinez estão com um baita som e o lugar era propício a uma boa equalização. Mais uma vez, fomos aplaudidos por vários minutos e saímos satisfeitos do palco, indo logo para o saguão do teatro para falarmos com a galera que nos esperava. Encontramos vários conhecidos como a nossa amiga Débora Andranio, batera da “Actrice” (Florianópolis), o Marcus Adonai, guitarrista da “Before Eden” e a sua esposa, a nossa cirurgiã dentista favorita dos shows do Hangar, a Maria Mansur que sempre nos prestigiam.

Florianópolis, a volta, gargalhadas e o Contrário.

Como era o último show da gig de fevereiro, o Infallibus voltaria direto para São Paulo e Mococa, então o Martinez e eu voltamos direto para Porto Alegre. Tivemos que pegar uma carona até Florianópolis e chegamos à rodoviária às duas da manhã. O ônibus sairia somente às 9h, então estávamos nós dois ali com uma tonelada de equipamentos, duas guitarras, um baixo, dois amplificadores do Martinez e as malas… A empresa de ônibus tinha uma sala – que pensamos ser uma sala de espera – mas que abriria somente às 6h. E ntão o negócio era esperar no chão mesmo, com um olho fechado e o outro no equipamento naquele calor infernal.

Quando deu finalmente 6h da manhã, a sala de espera finalmente foi aberta, o ar condicionado ligado e fomos direto para lá. Logo na porta já nos barraram: só poderia ficar lá quem fosse tomar o ônibus dentro de, no máximo, 30 minutos. E lá fomos nós de outra vez para o chão e para o calor, sem sabermos se ríamos ou se chorávamos… Finalmente às 8h30 a porta reabriu e entramos na sala com o ar condicionado. Com aquele monte de tralha, um dos atendentes se prontificou a nos ajudar e perguntou pro Martinez: “senhor, o que vai embaixo e o que vai em cima?” O problema é que o Martinez usa protetor de ouvido em qualquer lugar que vá, então a cena que se seguiu foi uma das mais engraçadas que eu já presenciei na história da banda. O cara perguntava, o Martinez não ouvia e eu olhava para o Martinez esperando a resposta. E o Martinez nada! Ele continuava de cabeça baixa mexendo na sua mala. Tudo isso em um espaço de um metro de distância entre a gente. O cara perguntando, o Martinez não respondendo e eu olhando incrédulo! Depois de cinco tentativas o atendente por conta própria pega uma das malas do Martinez e uma guitarra e sai a passo. O Martinez levanta a cabeça e grita com o cara: “Hey, seu louco! Onde você vai com isso?” Eu nunca ri tanto na minha vida! Eu chorava de tanto rir! Se vocês tivessem a oportunidade de ver a expressão do rapaz da empresa olhando pro Martinez, vocês iriam entender do que estou falando… Demorei uns vinte minutos pra me recuperar de tanto que eu ri da situação. Parabéns ao Martinez por me presentear com esta oportunidade única de rir m uito, mas muito mesmo! rs

Finalmente saímos de lá às 9h da manhã em um ônibus leito, com ar e tudo mais… (que, é claro, custa o preço de uma viagem de avião). Estava tão cansado que cinco minutos depois já estava dormindo mas não sem antes me lembrar da cena que havia presenciado minutos atrás e rir um pouco mais! Passado um tempo eu senti que o ônibus estava estacionando. Olhei pela janela e li “Rodoviária de Florianópolis”. “O que está acontecendo?”, pensei já me sentindo em um daqueles episódios do Lost, completamente perdido. O ônibus estava com problemas e tivemos que voltar para trocarmos de ônibus… Finalmente chegamos em Porto Alegre às 16h

Final

Este foi o resumo de todos estes meses. O presente é agora e o futuro nos espera com muitas aventuras por aí. Vamos seguir contando e em março já estaremos na estrada novamente. Hangar Day, Curitiba, Porto Alegre, Santo Ângelo e Brusque. A locomotiva não pode parar!

Abs

Nando Mello

Revisão: Bruna Fonte

Categoria/Category: Diário

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